quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sobre o Amor

O post de hoje é uma resposta sobre uma pergunta que o Pedro Menuchelli do formspring  direcionou a mim. O Pedro também tem um blog e caso você queira conhecer é só clicar aqui: http://pedromenuchelli.blogspot.com/
O que, pra você, demonstra bem o significado do amor? Por que?

Tenho assistido com certa tristeza a banalização do amor. Na verdade o amor tem se tornado descartável, um sentimento substituível, de duração perecível. Isso se posso chamar o amor de sentimento. As pessoas insistem em acreditar que o amor é um sentimento e que como outro qualquer dura enquanto durar. Eu acredito que o amor é uma opção de vida. Só o verdadeiro amor poderá nos fazer felizes, só amando verdadeiramente podemos ser e nos tornar tudo o que devemos ser. Amar é preciso.

O amor tem perdido o sentido na vida das pessoas, por que ele tem sido assossiado ao prazer, foi-se o prazer, acabou-se o amor. Isso é muito triste. A angústia, a tristeza e as vezes a depressão pela qual muitas pessoas passam, é falta de um amor verdadeiro, de um amor que não passa. Apresente-me uma pessoa que ama incondicionalmente, que seja infeliz, angustiada ou deprimida. Se você realmente encontrar essa pessoa, alguém aqui está enganado, sendo assim eu preciso mudar alguns conceitos. Não é possível amar e ser infeliz, ninguém ama em vão, ninguém ama o nada.

Quando descobrirmos o poder de cura do amor e quando acreditarmos nesse poder, certamente vamos ver a vida sob outro prisma.

A questão é que nos auto-enganamos em busca do que chamamos amor e não nos concentramos na ideia de que o amor é uma opção que temos que fazer todos os dias. Acho isso formidável: amar por opção. O que acontece é que quando somos feridos em nossos sentimentos, as vezes perdoamos de verdade, as vezes não. E então a gente finge que esquece. Outras vezes, passamos a vida inteira lamentando, remoendo mágoas do passado e isso só acontece porque nos auto-enganamos acerca do amor. Todavia, talvez, em busca de uma felicidade passageira, tão passageira como a garota de Ipanema “que vem e que passa”. Nunca fica.

A natureza da banalidade do amor está, creio eu, na imaturidade das pessoas. No entanto só um amor verdadeiro pode amadurecer as pessoas, daí a necessidade de aceitarmos a correr o risco de vivenciar um amor incondicional, perseverante, esse amor nos levará a plenitude do que buscamos e além de tudo nos fará pessoas mais preparadas para a vida. O amor agradece e eu também.
Jason Waiderson










terça-feira, 9 de novembro de 2010

Encanto

Encanto... é não conhecer você e sentir que te quero por inteiro.
Encanto... é olhar para as estrelas e entre elas ver teu rosto.
Encanto... é o encanto de teu sorriso.
Encanto... são os teus olhos olhando dentro dos meus.
Encanto... é sonhar com você e com teu beijo.
Encanto... é ver em todos os cantos o teu nome.
Encanto... é mesmo não ouvindo a tua voz, saber que  você esta cantando uma canção para mim.
Encanto... é estar ainda de olhos fechados e ainda sonolento, balbuciar seu nome.
Encanto... é o jeito que me apaixonei por você.
Encanto... é encantar com as coisas mais simples que você faz só para mim...
Encanto... é a certeza de que em algum lugar o amor nos aguarda.
Encanto... é ausência de palavras, é sentimento.
Jason Waiderson

PS. Post dedicado a uma pessoa muito especial.  I love you somehow!